Agentes químicos no segmento médico-hospitalar
Publicado em: 26 de março, 2021
Ao falarmos sobre agentes químicos e o segmento médico-hospitalar, a primeira ideia que nos vem à cabeça é relacionada com os resíduos químicos, geralmente ligados a medicações e que precisam de um descarte seguro. No entanto, o segmento não conta apenas com esse tipo de material químico, sendo necessário o trabalho com soluções que somente a química avançada do século XXI pode desenvolver.f
O contato com substâncias químicas pode causar sérios problemas à saúde do paciente, demandando severas rotinas de segurança no trabalho dos profissionais da saúde, respeitando todos os protocolos estabelecidos pelas normas regulamentadoras vigentes.
É de suma importância que o ambiente de trabalho, local em que os agentes químicos desse setor serão estocados, seja organizado por uma empresa que siga todos os requisitos de higiene ocupacional necessários e conte com uma equipe especializada na manipulação e transporte adequado desses suprimentos.
Agentes químicos funcionando como adesivos para dispositivos médicos
Os agentes químicos mais usados no segmento são desenvolvidos para atender aos requisitos específicos da indústria de dispositivos médicos, incluindo processos de montagem, biocompatibilidade e esterilização. O adesivo completamente curado é testado de acordo com testes de biocompatibilidade, o qual o fabricante do dispositivo também deve testar seu dispositivo final.
É essencial que esses agentes químicos passem por um processo de esterilização, visando remover ou matar todas as formas de vida, incluindo agentes transmissíveis, como fungos, bactérias, vírus e outros. A esterilização acontece quando o material é exposto a condições extremas, como:
Calor: Esterilização à vapor (Autoclave)
O dispositivo é colocado em uma autoclave pressurizada com vapor saturado à alta temperatura durante um tempo definido, ex. 10 minutos a 134°C. Esse método de esterilização a vapor pode ser operado em hospitais ou consultórios médicos.
Produtos químicos: Tratamento com óxido de etileno (ETO)
Nesse processo, o dispositivo é imerso em gás ETO a temperatura pré determinada (por ex, 38°C) com alta umidade. Após o tratamento, o gás ETO precisa ser completamente removido. O ETO é um gás altamente tóxico e por essa razão a esterilização do ETO é feita por empresas especializadas apenas.
Irradiação: Radiação gama
Teoricamente esse processo de esterilização é simples, mas trabalhar com radiação em si é complexo. O dispositivo é exposto à radiação gama, um processo altamente perigoso, porém muito eficiente e, assim como é no caso do tratamento com óxido de etileno, somente empresas especializadas são autorizadas a realizar esse tipo de operação.
Vale acrescentar que todos os dispositivos médicos são esterilizados no final do processo de fabricação antes de serem enviados aos usuários finais. O método é escolhido pelo fabricante do dispositivo e depende do dispositivo propriamente dito, de recursos internos da montadora ou até mesmo da praticidade do processo.
O momento atual de pandemia que estamos vivendo reforça ainda mais as medidas de segurança necessárias para a produção de ferramentas, equipamentos e dispositivos médico-hospitalares. Contar com um distribuidor de agentes químicos altamente qualificado é essencial para a segurança de quem está na ponta: o paciente.
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